Brasil terra do caos

Agora imaginem uma coisa minha gente! Se esta imensa camada da população se organizasse e reinvidicasse seus direitos? E se revoltasse contra esses desmandos que estão acontecendo. Vejam o que está acontecendo em Belém do meu Pará: Os hospitais e clínicas conveniados com o SUS não estão atendendo as pessoas que estão sendo encaminhadas em casos de urgência e emergência, e por não existir outra alternativa, são todas elas conduzidas para os dois hospitais de emergências municipais - PSM ( Pronto Socorro Municipal ) do Bairro do Umarizal e do Guamá. 

Os proprietários dessas clínicas e hospitais, alegam que o repasse do SUS está atrasado, e que a planilha de custo está defasada, que estão tentando negociar com o governo. Por isso, os médicos especializados, pricipalmente em traumatologia se recusam a trabalhar em razão do baixo valor que estão recebendo. Para piorar, os médicos desses dois hospitais municipais de emergência de Belém, também resolveram parar. E a consequência disso, é que esses dois hospitais estão abarrotados de pessoas por todos o cantos. Andar pelos corredores não é possível porque está cheio de macas, com pessoas acidentadas esperando mais de 12hs para serem atendidos, muitas até com fraturas expostas, tendo que suportar tanta dor e sofrimento. 

Diante de toda essa situação, o povo não manifesta sua revolta, porque se fizesse valer a sua força, aí sim, esses políticos iriam respeita-los.

A situação que o país vive é alarmante, porém os nossos políticos estão cegos, estão apenas preocupados com seus projetos pessoais, que vão lhes proporcionar grandes lucros em dinheiro. No caso de alguns políticos aqui do meu Pará - não são todos, o negócio no momento mais importante que o ser humano é a divisão do estado do Pará. A frente que defende a divisão vai gastar mais 1 bilhão de reais com: propaganda; manipulação de pessoas influente; compras de votos por todos os municípios , liderados por lideranças políticas desses municípios, onde muitos deles estão fora da área de interesse, mas o que vale é ganhar o dinheiro da oportunidade; logística e grandes nomes da mídia como Duda Mendonça. Só uma pergunta? Essa conta sairá dos bolsos dos políticos e empresários interessados na questão, ou sairá dos cofres públicos?

Porque diante de tudo isto a sociedade inteira não reage? Dizia um filósofo: " A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre lutar para garantir os interesses coletivos; mas é também o mais imperioso dos deveres imposto aos cidadãos". Será que é preciso algo mais tragico do que está acontecendo? A sociedade já se mobilizou uma vez para expulsar um político corrupto - que aliás, nunca mais deveria voltar para ocupar um cargo público, infelizmente temos um povo de memória fraca. Porque não lutar de novo?

A situação de tortura, sofrimento e  abandono que está sendo imposta ao povo brasileiro, coloca em risco a soberania e a democracia do estado brasileiro.

Não há desculpa de que o governo brasileiro não tem dinheiro para custear os serviços públicos. Mediante informações circuladas em noticiários de Tv´s reveladas por institutos de pesquisas, durante os dois mandatos do presidente FHC até o primeiro mandato do presidente Lula - ainda não haviam sido contabilizados o segundo mandato, foram consumidos mais de 13 bilhões de reais pela corrupção deste país.

A corrupção garantida pela impunidade, é uma praga neste país. É  um câncer crônico em toda a esfera política e administrativa deste país, que acaba também contaminada as pessoas mais pobres, porque se acham também no direito de roubar e fazer outras coisa ilícitas, seguindo o exemplo daqueles que estão no comando da nação.

A população pobre deste país vive um momento de total falta de conhecimento de cidadania, de total ausência de participação nos direitos fundamentais que lhe são reconhecidos pela constituição e pelas leis.

A ignorância favorece a subtração de seus direitos, por homens de má indoles, que permeiam os órgãos públicos de país, afim de arrancar tudo que for possível dessas pobres pessoas.

Continuaremos na próxima página.