Como começa um caos - Cont. Histórico.

Posted by Bosco Guimarães On quarta-feira, 11 de maio de 2011 0 comentários
Continuação.
Justiça com as próprias mãos
Recentemente no mesmo município, um elemento que acabara de roubar uma moto, foi agarrado por  populares, e começaram a espanca-lo. Outras pessoas que chegavam passaram a espanca-lo também. Apesar de estar totalmente arrebentado, com o rosto todo deformado, ainda lhe restava um pouco de forças para apelar que não o matassem. Não tiveram piedade do homem. Chegaram alguns homens com gasolina e jogaram sobre seu corpo e logo em seguida atearam fogo. O homem se retorcia no chão aos gritos que não pareciam de ser humano.
As pessoas que praticavam esta barbárie gritavam: volta ¨ Mata! mata, porque se deixarmos ele vivo, depois ele com os parceiros, e vai nos matar¨. O medo da reação do criminoso, foi o motivo para que ele fosse executado. 
O linchamento até a morte, se tornou frequente em razão de vários casos de vingança que já ocorreu por parte de crinminosos que foram surrados, porém poupados da morte. Porém quando se recuperam, eles identificam algumas pessoas envolvidas no espancamento e se vingam com a morte. Esta situação representa o desespero da população e o  total descrédito nos poderes constituídos deste país. 
Neste último caso, é possível encontrar imagens nos telejornais locais e no Youtube. 
Minha gente, já é normal linchamento na periferia e na região metropolitana da Belém. As maiores vítimas são homens jovens, sendo a maioria menores de idade, que são agarrados durante delitos que cometem nas vias públicas e residências. Isto não acontece nos bairros onde a população tem padrão de vida mais elevado.
Não estou inventando, já vi mais de oito linchamento. Não consegui imagens porque as pessoas não permitem. Para conseguir imagens tem que ser feitas de longe. 
Num desses lamentáveis epsódios que presenciei, o olhar desesperado de um rapaz tentando escapar da ira de populares, insisti em permanecer na minha mente. Ele devia ter no máximo 16 anos de idade. Tentei salva-lo e quase apanho também. Num certo momento o rapaz tentou se refugiar em um bar, e foi agarrado novamente e continou sendo espancado lá mesmo. Um homem pegou um pesado banquinho de madeira para bater em sua cabeça, e nesse instante segurei o banco. O homem se revoltou comigo e veio pra cima de mim. Pra evitar que ele me batasse, eu disse a ele que estava evitando que o rapaz fosse morto dentro de uma propriedade particular. Ele então arrastou o rapaz pelas pernas, ele levou-o para o meio da rua e continuou o espancamento. Nem os apelos do proprietário do bar pedindo para tirar o rapaz de dentro de seu estabelecimento era atendido, em razão da fúria que tomava conta daquelas pessoas. Os gritos apavorados das mulheres que imploravam para os homens pararem de bater no rapaz se misturavam aos gritos dos homens que encorajavam outros a continurarem o espancamento, se transfromavam num som que tornava o cenário ainda mais apavorante.
Tentei mais uma vez parar com aquilo, dizendo que o rapaza já estava morto. Foi em vão. Aqueles homens falaram para mim: ¨Deixa ele matar um paraente teu, pra vê se tu vai gostar. Eles não tem pena da gente¨.
Depois de alguns momentos, quando a agitação passou, o joven foi abandonado totalmente arrebentado no meio da rua, mas ainda respirava. Eu e mais três pessoas o carregamos para a calçada. Procuramos ajuda-lo enquanto chegava a policia e o socorro médico. Mas nesse momento, chegaram mais algumas homens e disseram: ¨Ele ainda está vivo, vamos acabar com ele¨. Pegaram pedaços de blocos de cerâmicas de resto de materiais de construção que estava na rua, apedrejaram-no acertando na cabeça, acabando de matar o rapaz. Nada podemos mais fazer. Depois de alguns minutos chegou a polícia e o SAMU.  
Por causa de uma bicicleta muita usada, que ele tentou roubar, aquele jovem perdeu sua vida. Esse é o alto preço que paga esses pobres rapazes quando cometem delitos, e são pegos pela justiça popular, que não faz diferença nenhuma de um roubo de um simples celular a um assassinato. A penalidade é uma só: LINCHAMENTO ATÉ A MORTE. 
Neste país a justiça só existe para pobres! Até a justiça com as próprias mãos! Nada acontece com políticos que roubam tanto dinheiro da união, que as sacolas já não são suficienta para carregar. É preciso colocar nas cuecas, nos bolsos do paletós, nas meias, nas calcinhas das mulheres, nos sutians, etc,..É uma vergonha. Isto acontece na administração federal, estadual e minicipal. Nada acontece com essas pessoas. Nem o dinheiro que ¨desviaram¨- é político e gente bacana não roubam, apenas ¨desviam¨ o dinheiro público para sua contas corrente, são devolvidos para onde eles tiraram. 
É uma grande injustça que praticam com este povo discriminado e sofredor que vive miseravelmente com um salário mínimo que muitos desses homens gastam em apenas uma noite de deleite suas amantes.
A corrupção nas administração pública no Brasil são tantas que fica até impossível citar um exemplo, porque todia dia surge uma novidade em corrupção. So falta mesmo criar uma Faculade Especializada em Corrupção, em razão da grande demanda de pessoas que se corrompem neste país.
Continuamos este assunto na próxima página.   

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Brasil Caos Social - Histórico.

Posted by Bosco Guimarães On terça-feira, 3 de maio de 2011 0 comentários
Outras consequências muito perigosa podem acontecer, quando o estado se omite dessa função, porque vai aumentar mais do que já está - está em alerta máximo, a quantidade de grupos de crime organizado, tráfico de drogas, tráfico de mulheres, quadrilha de roubos de cargas, aumento dos grupos de milícias, aparecimento de toda espécie de gangues como: de delinquentes, de arrastões nas praias e nas ruas, e gangues de consumidores de crack como acontece nas ruas do centro da cidade de São Paulo, chamado de ¨cracolândia¨. É um absurdo o que acontece em São Paulo, os viciados tomaram conta das ruas e nimguém consegue tira-los de lá.
Gente! Eu não sei que Brasil é este que aparece  na propaganda do governo na televisão. Eu não acredito nesses dados, para mim é tudo maquiado, ou então esse Brasil só existe para quem mora em bairro de luxo, porque a realidade que eu vejo no dia a dia é muito diferente. Sair nas ruas das cidades deste país, está correndo um grande perigo. Portanto, quando digo que estamos numa guerra, que mata mais que a guerra do golfo e do Iraque juntos. Segundo dados do Unicef e entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescentes, são assassinados por mês no Brasil mais de 13 mil (treze mil) homens na idade compreendida entre 13 e 30 anos. São vitimas de todas as formas de viloência que impera no Brasil.
Veja algumas situações preocupante que está acontecendo na periferia e região metropolitana de Belém, que está se tornando comum. Posso dizer que não é só privilégio de Belém, acontece em muitas cidades do Brasil. Aqui os comerciantes, logista, pequenos empresários e até moradores, estão contratando as milícias para fazer o serviço que o estado deveria executar, e o resultado disto aparece nos noticiários de TV. Essas pessoas contratam esses ¨serviços¨ porque elas dizem que já estão cansadas de serem roubadas,  que precisam trabalhar em paz.
Não era pra ser assim. Não acredito que esta atitude vai melhorar alguma coisa. A tendência é piorar, porque os bandidos revidam com mais violência. E A GUERRA ESTÁ DECLARADA.   
Outro acontecimento que está se tornando comun na periferia e região metropolitana de Belém, e que está se espalhando para o interior, é o povo fazendo justiça com as próprias mãos  .
Vejam o que aconteceu em Curuçá, pequena cidade do interior do Pará, onde a maioria das pessoas se conhecem e tem muita afetividade entre elas. Um pequeno hotel foi assaltado por dois homens, porém o dono reagiu e foi morto. Na fuga um dos homens foi preso pela polícia e outro conseguiu escapar do cerco da polícia e da população. 
A polícia preocupada com a reação da população, pediu imediatamente reforço do batalhão da polícia de Castanhal, que uma cidade maior, para que pudesse transportar o preso com segurança para a Capital.
Enquanto isso, muitos moradores correram para a saída da cidade, na única estrada que dá acesso para a cidade, afim de evitar que a polícia saísse com o criminoso. Outro grupo de moradores formados por mais de duzentos homens com os rostos cobertos com as camisas e meias, correram para a delegacia armados de espingardas, revólveres, facões, marretas, enxadas, pedaços de paus, e tudo aquilo que pudesse se transformar em armas.
Quando chegaram em frente da delegacia os policiais estavam aramados esperando por eles, porém a quantidades dos homens mascarados era muito maior. Pediram que o delegado e os policiais se rendessem, assim evitaria um derramamenrto de sangue muito maior. Não tinha como segurar a fúria daqueles homens, porque eles estavam determinado a cumprir o que queriam fazer. A polícia abandonou a delegacia nas mãos daqueles homens, que então a invadiram numa tremenda gritaria que provocava um barulho tão alto como a passagem de um tornado. Móveis eram destruídos e jogados para a rua. As grades eram arrancadas pelas pancadas das marretas, e o o barulho dos ferros e os gritos da multidão, deixavam os presos apavorados, que não conseguiam esboçar nenhuma reação. Ficaram paralisados.
Os presos eram libertados a peso de tapas e pontapés, com excessão do assassino do dono do hotel, que foi agarrado pela multidão na base de tapas, socos e pontapé, sendo arrastado para a rua, e neste momento chegaram as pessoas que estavam na entrada da cidade, e todos passaram a espanca-lo.
Depois de estar totalmente deformado, jogaram-no na carroceria de um caminhão, amarraram uma corda a seu pés, e lançaram-no na rua, sendo em seguida arrastado pelas ruas de asfalto irregular, deixando um rastro de sangue e carne moida pelas pedras do grosso asfalto e pelos buracos das ruas
Ao chegar no cruzamento das rodovias que ligam os municípios de Marapanim e curuçá, jogaram o corpo no mato, atiraram gasolina e atearam fogo, reduzindo-o a ossos carbonizados.
Gente! Nós estamos em pleno século XXI, jamais podemos aceitar uma bárbarie dessa como algo normal. O que estão fazendo com o povo brasileiro? Quem são os responsáveis por isto?
Gente! Eu trabalho com a defesa dos direitos do cidadão, da criança e do adolescente. Estou aqui para defender os direito à vida. Não estou aqui para condenar nimgém. Não sou polícial, não sou juiz, não sou político. Sou um homem temente a Deus, que não suporta mais ver tanta gente morrer, principalmente os jovens pobres destes pais. 
Na próxima página contaremos mais um caso desta natureza. Até breve.












     
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Brasil caos social - Cont. Histórico.

Posted by Bosco Guimarães On segunda-feira, 2 de maio de 2011 0 comentários
Volto a falar mais uma vez!. Vamos investir pesado na polícia com técnicas avançadas de combate a criminalidade, com melhores armas, equipamento de proteção de melhor qualidade , na qualificação pessoal e pagando melhores salários. Desta forma, não será necessário torrar milhões de reais dos cofres publicos, para contratar empresas de segurança particular, que acabam sendo retornados através de criação de mais imposto.
Eu acredio que no atual momento de crise de identidade que vive o Brasil, as empresas, os órgãos e os bancos do governo, só estarão seguros se estiverem sob a proteção da força policial do estado. Não está seguro sob a segurança privada, porque a corrupção está presente em todo o lugar neste país. É uma corrosão que nunca tem fim. A população está perdida, fica sem saber em quem confiar.
Quando a presença física da força policial do estado, deixa de existir pelas ruas, praças e áreas de grande movimento de pessoas, o estado - mesmo que não seja consciente, acaba contribuindo com o aumento da criminalidade, pois os criminosos se sentem mais seguros para praticar crimes cada vez mais audaciosos.
Veja o que aconteceu na cidade de Bom Jardim do Tocantins, interior do Pará, onde uma agência do Banco o Brasil ao ser assaltada, os bandidos não souberam calcular a quantidade suficiente de dinamite para explodir o cofre da agência, e acabaram por derrubar o prèdio da agência.
É isso mesmo! O prédio da agência veio ao châo. Os ladrões não conseguiram levar o dinheiro porque ficou embaixo de um monte de escombros. 
As polícias civil e militar, nada puderam fazer diante do poder de fogo e da numerosidade do grupo, que chegaram na madrugada, em três camionetes novas cabine dupla, que depois se dividiram em três grupos da seguinte forma: O primeiro grupo se dirigiu ao destacamento da Polícia Militar, e fizeram os policiais reféns sob um tiroteio pesado dentro do prédio do quartel; o segundo grupo se dirigiu a delegacia, e impediu que os policiais saissem diante de um pesado tiroteio, impossibilitando qualquer reação dos policiais.; o terceiro grupo se dirigiu para a agência bancária para executar o assalto, onde estouraram a porta do banco a tiros de fuzil e entraram na agência.
Tudo isso aconteceu por volta das 4:00hs, numa ação planejada pelos assaltantes, que estavam em grande número.
O que eu estou escrevendo, foi o que assistí nos telejornais,  e o que também lí nos jornais impresso. Não estou inventando nada.  
Outra ação audaciosa de criminosos, aconteceu na zona sul da cidade de São Paulo, quando um grupo numeroso de assaltantes, tentaram roubar caixas eletrônicos do Ipê Clube. Surpreendidos pela polícia, se refugiaram para o Parque do Ibirapuera, que é um importante ponto turístico da cidade, onde o trânsito de pessoas é muito grande. Nesse local os bandidos reagiram, abrindo fogo contra a polícia. No tiroteio, foram mortos dois bandidos e um vendedor de milho verde que trabalhava nas proximidades. Dois policiais também foram baleados. Se no momento tivesse muitas pessoas circulando naquele local, poderia acontecer uma tragédia de grande proporção.
A violência não tem mais parâmetros. Pode ser numa cidade de potencial desenvolvimento, ou numa humilde cidadezinha do interior da amazônia. Esta é uma guerra sem vencedores, porque é muito triste para uma nação, vê tantos jovens caminharem para a criminalidade. Vamos construir mais escolas profissionais, afim de preparar estes jovens para o mercado de trabalho.    
Continuamos na próxima página.
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